
Existe uma grande lacuna entre ela e o elo. E ela nem desconfia porque falta a lógica nas coisas que faz, ela nem sabe que existe um tufão de cores seguindo o vento e o seus cabelos, ela nem vê que a noite está passando, ela nem se julga compulsiva, nem sabe que no passo a frente existem as mãos azuis que lhe entregarão ou tirarão a vida. Ela nem percebe a própria percepção.
E se ela sentisse dor? E se ela caísse? Errasse o caminho? E se alguém tivesse vivendo a vida por ela?
Nada importaria.
Eis a maravilha e o perigo de viver nas margens. Um risco delicioso desabrochar e ligar-se a tudo e nada ao mesmo tempo. Ela vive em abril.
3 comentários:
Falta lógica nas coisas que eu ando fazendo. Mas isso é uma coisa estranha. Não saberia viver sempre nas margens.
Belo texto, Jessika. Beijos!
olá, gostaria de comunicar que um de seus textos foi plagiado neste blog:
http://menorah-menorah.blogspot.com/2010/03/sente-se.html
abraços
Penso que a falta de lógica às vezes é bom. E quando falta a lógica é que pode acontecer coisas incríveis.
Abraço meu.
Estou seguindo.
Postar um comentário